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O RPA é uma nova realidade: tecnologia é a estratégia para o atendimento ao novo consumidor

Possibilidades do RPA são inúmeras a medida que tecnologia consegue desafogar o back office para acelerar a personalização e estratégia.


É fato que o comércio eletrônico “explodiu” com a pandemia provocada pelo novo coronavírus. As compras online se tornaram, muitas vezes, a única alternativa viável para um cenário de insegurança sanitária. Os serviços online também entraram na rotina de muitos brasileiros e ao que tudo indica os hábitos digitais não vão acabar com o fim da covid-19. As relações comerciais não serão mais as mesmas do período pré-pandêmico.


Como o RPA pode ajudar? O RPA é uma tecnologia que permite a automação de processos do negócio com foco em atividades rotineiras, repetitivas. É uma tecnologia low code, isto é, que exige baixo nível de programação, facilitando que qualquer pessoa possa facilmente se adaptar a ela. Também é não invasiva – a programação dos robôs de RPA não requer modificação das aplicações, dos sistemas com os quais tais robôs interagirão; em outras palavras, é possível criar uma harmonia com os sistemas legados e, finalmente, é escalável: adapta-se rapidamente às constantes mudanças no ambiente de negócios.


O RPA é aplicável aos mais variados tipos de indústria e, inclusive às empresas de médio porte. Para ilustrar, a seguir, um rápido overview de quais processos podem ser automatizados em alguns setores:


Bancos, serviços financeiros: contas a pagar, contas a receber, contabilidade geral, ativação de cartões, descoberta de fraudes;

Seguros: entrada de novos negócios, processamento de reclamações;

Saúde: automação de relatórios, reconciliação de sistemas;

Manufaturas: processamento de faturas, pedidos;

Telecomunicações: relatórios de qualidade, gerenciamento de ordens de serviço;

Energia e serviços de utilidade pública: validação de leitura de medidores, configuração de contas;

Varejo: fechamento de relatórios;

Área de compras de qualquer setor: abastecimento de dados, integração de novos fornecedores, ordens de pagamento, processamento de recibos etc.


As possibilidades são inúmeras. Desafogando o BackOffice com a ajuda dos robôs, que também diminuem o risco de erros – os funcionários podem se concentrar em tarefas mais estratégicas, agregando valor de fato ao negócio, priorizando o atendimento ao cliente. E lembrando que o novo cliente, esse que surgiu no cenário pandêmico, é exigente e quer uma resposta assertiva na velocidade de um clique.


Edgar Garcia é diretor comercial da UiPath para a América Latina

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