Mais de 20 anos atrás, a terceirização dos processos de negócios, também conhecida como BPO (Business Process Outsourcing), atingiu uma massa crítica de aceitação no mercado.
Uma linha de crescimento contínuo começou, e hoje - somente na Índia - a indústria de BPO é a maior empregadora do setor privado do país, com uma força de trabalho de quase 3,5 milhões de pessoas.
O modelo de negócios de BPO se baseava em dois pilares muito básicos:
a) Um trabalho de baixo nível de habilidade, repetitivo e de alto volume.
b) Um grande grupo de trabalhadores treináveis de baixo custo.
Até 2014, o modelo de negócios permaneceu com poucas mudanças. Neste mesmo ano a Capgemini e a UiPath começaram a trabalhar em um avanço na tecnologia RPA (Robotic Process Automation), na qual robôs gerenciariam robôs, permitindo que a força de trabalho virtual fosse executada em modo de lote, livre de tomada de decisão humana.
Durante a primavera de 2015, as reduções de custos superiores a 80% eram comuns e, no início de 2016, os provedores de BPO estavam reagindo à nova proposta disruptiva desses robôs.
Na medida que a inovação de RPA avança, mais e mais iniciativas de BPO estão sendo direcionadas para o mínimo ou nenhum envolvimento humano. Provedores de BPO não irão desaparecer, contudo seu modelo de negócio está passando por profundas transformações, com maior variedade de serviços, entregas mais rápidas, de menor custo e com maior valor para os Clientes.
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